Sempre gostei do meu próprio universo, minhas regras, minhas vontades, meus gostos, minhas dores, tudo de bom e de ruim, o que sobrava, tudo meu, pensamentos que não conseguia arrumar em constelações, já tinha me acostumado.
Ninguém parecia gostar de tal complexidade, éramos eu, melodias, papéis rabiscados, minhas estrelas e o mundo lá fora, cheio de barulho, já não fazia questão de alguém. Os que chegaram, foram chegando aos poucos e eu não deixarei que vão embora com facilidade, os que já foram quase tiraram a bagunça do meu controle.
Tenho que te pedir desculpas, tentei te poupar de tal bagunça, provavelmente fiz bem, poderia ter sido pior, eu acho. Vou me lembrar e pensar em muita coisa ainda, qualquer música, qualquer lugar, qualquer história... Sim, parece que tenho uma nova tempestade para a coleção... Não, não é tua culpa, provavelmente não era tua hora de se misturar com as estrelas, e olha só, mexeu pra caramba nelas. Acho que nada realmente importa agora.
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